Não queria admitir,
mas ainda te amo,
As ondas do amor,
ainda batem com a mesma força
Nas paredes do meu
coração.
E o pior que de tanta
força agora me ferem,
Abrem um buraco
sangrento e profundamente vazio,
Onde as simples e
malditas lembranças
Me fazem querer a todo
instante de volta seu perfume.
Mas não posso na
virtude de um desejo
Dar-me ao sofrimento
de querer-te de novo,
Todo o amor um dia
sublinhado
Foi para sempre no
pendão de um orgulho esquecido
Mas sei que em mim
enquanto houver
Um resquício de
esperança
Estarei novamente
sujeito
As desilusões do
amor...
Glauber Rocha
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